terça-feira, 8 de julho de 2008

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Transparente o rosto também é água
fora de seus domínios
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Tenta ser olho apenas
Para evadir-se como parte de rio
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Em seu templo sereno
as ondas são inimigas deste mar equilibrado
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Como concha, ainda revela-se o rosto
Pacífico e Atlântico
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Índico, em seu idílio de remontar outro mar
Ártico , em desejo de querer-se íntimo
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Glacial , Antártico
Com que se deixa revelar.
Eduardo Martins

Um comentário:

Pequena Poetiza disse...

muito muito bom
os trocadilhos e a forma como brinca com as palavras


bjos