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Às vezes almejo com dor,
não só o amor, mas o desejo
que nós tínhamos juntos.
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Como um vampiro, o anverso,
Queria, de novo, ver teu corpo
Irrefletido no espelho.
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E tomar-te no sonho...
e em igual proporção,
elevar-te do solo
ao cravar-te os meus dentes.
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Então, sorver o teu sangue quente,
sabendo entrementes,
de antemão, que o reflexo
da sombra que sou eu,
restará sempre convexo.
Ricardo S. Reis
9 comentários:
E tomar-te no sonho...
e em igual proporção,
elevar-te do solo
ao cravar-te os meus dentes.
belissimo!
sempre bom estar aqui...
belos versos...
bjocas
de muito bom gosto a estetica doblog...
parabens
belo poema!
nao o conhecia ainda
Como um vampiro...
Belo e inteligente poema.
Sempre um prazer ler os poetas que vc seleciona.
Abraços.
Lindo poema!LiNDO MESMO! BJOSS
Um belo poema!
Beijos de luz e uma semana feliz...
ahhhhh ricardo reis
melhor q ele só o dono das mãos q conduz essas palavras
que conseguia ser vários em um só
meu querido fernando pessoa
bjos
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