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solos de guitarra flamenca
morrem no ar
sementes regadas a rum
germinam no solo
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do lado de cá do espelho
a bela adormecida
embebeda-se de sonhos
.
e dedilha alucinadamente
o fio da navalha
Euza Noronha - A Loba
"O fogo queima/Sem saber o nome/Sem saber pra onde/Nem de onde veio." Esta é a representação de um Sarau Amplificado! E estranha representação que de tão doce e dolorida é real! É real porque queima!!!
5 comentários:
Olé!
Esta é a minha Loba de sempre!
Que te ler neste espaço tambem.
É sempre um presente encontrar a Loba!
Seus dedos, sempre alucinados de paixão, deixam traços de sangue, ao dedilhar o fio da navalha dos nossos amores mais profundos.
Eita! Que esse poema é um achado...
Esse desmaio do corpo, entre sons de guitarra flamenca...É quase um sonho-acordado! E prazeroso!
Beijos, moça!
Dora
Nossa, que poema maneiro!!!
Gostei muito dele....na verdade achei maneiro mesmo é esse blog!! Quando tiver trabalho de iteratura posso pegar alguns desses poemas emprestados??
Abraço galera
Lobita.
Lindo esse eco, parabéns! Ler-te aqui é mais uma forma de saciarmos essa fome de leitura, aliás, das tuas letras q emocionam e encantam.
Beijos Poéticos.
;**
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