segunda-feira, 30 de junho de 2008

Ecos do silêncio

.
solos de guitarra flamenca
morrem no ar
sementes regadas a rum
germinam no solo
.
do lado de cá do espelho
a bela adormecida
embebeda-se de sonhos
.
e dedilha alucinadamente
o fio da navalha
Euza Noronha - A Loba

5 comentários:

Anônimo disse...

Olé!
Esta é a minha Loba de sempre!
Que te ler neste espaço tambem.

Anônimo disse...

É sempre um presente encontrar a Loba!
Seus dedos, sempre alucinados de paixão, deixam traços de sangue, ao dedilhar o fio da navalha dos nossos amores mais profundos.

Anônimo disse...

Eita! Que esse poema é um achado...
Esse desmaio do corpo, entre sons de guitarra flamenca...É quase um sonho-acordado! E prazeroso!
Beijos, moça!
Dora

Anônimo disse...

Nossa, que poema maneiro!!!
Gostei muito dele....na verdade achei maneiro mesmo é esse blog!! Quando tiver trabalho de iteratura posso pegar alguns desses poemas emprestados??
Abraço galera

Anônimo disse...

Lobita.


Lindo esse eco, parabéns! Ler-te aqui é mais uma forma de saciarmos essa fome de leitura, aliás, das tuas letras q emocionam e encantam.

Beijos Poéticos.
;**