terça-feira, 17 de junho de 2008

Faz Tempo

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Os anos se passaram em seu devido lugar
Deixando registros outrora jogados no esquecimento
E agora estamos aqui pra lembrar
Que o tempo vai cuidando das horas
E as horas vão matando o tempo
Faz tempo
Que eu esqueço das horas
E as horas vão matando o que penso
O tempo traz a história do mundo nas costas
Tudo isso vem no sopro do vento
Tão perto, tão longe
Hoje o chão passa rápido e perto do futuro
Me distancio daqui pra lembrar que estarei no amanhã, se precisar
A memória resiste ao que o tempo insiste em acabar
Quem se lembra, quem se lembra onde queria chegar
Ninguém sabe, ninguém sabe onde tudo vai dar
Faz tempo
Que eu esqueço das horas
E as horas vão matando o que penso
O tempo traz a história do mundo nas costas
Tudo isso vem no sopro do vento.
Jorge du Peixe

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